quarta-feira, 30 de junho de 2010

O homem: trabalho e participação no quadro geral do desenvolvimento organizacional

O homem para ter uma boa relação nas organizações, precisa passar por um processo de socialização onde ele vai saber direcionar suas vontades e seus valores individuais equilibrando com seus projetos profissionais, deste jeito formando seu caráter individual diante da sociedade. É a partir dessas relações que são estabelecidas no ambiente de trabalho e na vida individual do homem que ele constrói seu aprendizado social e profissional associando as suas experiências de vida numa organização. Através desse conhecimento e do comportamento humano é possível formar relações interdependentes entre os homens e o trabalho que eles exercem, deixando-os muitas vezes insatisfeitos com o trabalho que realizam e na maioria das vezes a insatisfação vem marcada por conflitos que em muitas oportunidades não são resolvidos pelas partes envolvidas.
Para o bem estar dos funcionários é necessário que a organização e a sociedade lhe ofereçam uma qualidade de vida adequada, onde ele possa alcançar tudo àquilo que ele busca como pessoa. Mas para se ter uma boa qualidade de vida no trabalho é preciso que haja interação entre os fatores sociais e organizacionais, (impulso, valores, etc.).
Os estudos sobre motivação tem tido grande contribuição, com propostas a compreensão do homem e dos grupos sociais a partir de diferentes mecanismos presentes na realidade do individuo. As organizações exercem influencia sobre os estados mentais (emocionais) dos indivíduos. As instituições às vezes atuam como ambiente integrador que enriquecem as pessoas que nela trabalham, mas também podem desagregar e manipular e tendem a absorver essas pessoas. Essas práticas ocasionam danos profundos nas personalidades desses indivíduos e podem ocasionar manifestações de comportamento inadequadas e inadaptáveis. A falta de compreensão no ambiente de trabalho gera um clima de insatisfação e desmotivação, assim com o retrabalho, refugos e absenteísmo.
A personalidade do administrador vai determinar seu modo de agir. O imaginário das pessoas sobre a visão do poder varia de acordo com os medos, fantasias de cada individuo. Ocorre também a postura do executivo de não arriscar diante de novas situações gerando retardamento nas tomadas de decisões, insatisfação da equipe e então impactos negativos na relação custo x beneficio.
A empresa deve se preocupar com a motivação dos seus colaboradores, já que se estes estiverem insatisfeitos, sua produtividade será baixa, causando conflitos negativos dentro da organização. É necessário que a empresa esteja atenta as diversas formas de motivação não apenas voltadas a incentivos financeiros, mas também um trabalho que desenvolva suas capacidades, e reconhecimento de suas ações.
O desenvolvimento organizacional é um processo sócio administrativo, em que a dinâmica e a funcionalidade dos cargos tem como características o clima e a cultura de cada organização, que apresenta diferentes perfis.Assim o endomarketing possibilita aumentar os meios de comunicação entre os setores, gerando um clima de compromisso e parceria.
Devemos entender que a existência da preocupação com o meio ambiente interno irá provocar um estágio de desenvolvimento da cultura da organização e essa irá atuar como um mecanismo regulador dos setores de trabalho. As ações da difusão da cultura interna, junto as perspectivas e oportunidades empresariais deverão incorporar-se às ações comandadas pelos gestores.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO HUMANÍSTICO PARA A CARREIRA DO ADMINISTRADOR


Atualmente a sociedade é o foco fundamental das Universidades em si tratando da formação do ensino superior de administradores.

O Humanismo traz para o administrador a visão particular e o bom senso para seu relacionamento interpessoal, em sua carreira, sendo de suma importância no seu desempenho.

Segundo, Buss e Rinert (2009) (apud Paviani e Dal Ri Jr, 2000), a Importância do conhecimento humanístico, ou seja, o homem como centro de todas as coisas, mostrando que o humanismo é fator crucial para sua carreira.

Contudo, há um desvio na característica da formação do administrador - o ideal seria formar pessoas capazes de lidar e interagir equilibrando o racional e o emocional para beneficiar a sociedade. A profissionalização dos administradores como técnicos obstinados em resultados e lucros para satisfazer as necessidades do mercado em constante demanda por profissionais com habilidades específicas para determinadas áreas, distancia esse profissional do Humanismo.

O Humanismo traz para o administrador o pensar, o observar, sendo esses atributos ferramentas que colaboram na compreensão dos seus colaboradores, apresentando uma visão critica mais justa para a resolução dos problemas existentes, ou mesmo, que possam surgir nas organizações, na sociedade e no mundo de forma geral.

Apesar do mercado ditar regras, solicitando profissionais cada vez mais especializados, o Humanismo mostra que o profissional com visão ampla, detém conhecimento sobre vários assuntos se faz necessário nas organizações, pois este profissional possui habilidades de melhor adaptação às mudanças superiores aos profissionais qualificados somente para um determinado segmento.

Verificamos que as exigências da economia que visa somente lucros, onde a especialização dos administradores é exigida, não pode deixar de lado as avaliações do Humanismo, que faz com que os administradores possuam sensibilidade para pemear os extremos dessa relação entre lucratividade e pessoas, sendo de suma importância para o desenvolvimento da sua carreira.


REFERÊNCIA

BUSS, Ricardo; REINERT, José. O Humanismo da formação do administrador. Avaliação, Campinas; Sorocaba, SP, v. 14, n. 1, p. 217-234, mar. 2009. Disponível em: Acesso em: 15 mar 2010.