O homem: trabalho e participação no quadro geral do desenvolvimento organizacional
O homem para ter uma boa relação nas organizações, precisa passar por um processo de socialização onde ele vai saber direcionar suas vontades e seus valores individuais equilibrando com seus projetos profissionais, deste jeito formando seu caráter individual diante da sociedade. É a partir dessas relações que são estabelecidas no ambiente de trabalho e na vida individual do homem que ele constrói seu aprendizado social e profissional associando as suas experiências de vida numa organização. Através desse conhecimento e do comportamento humano é possível formar relações interdependentes entre os homens e o trabalho que eles exercem, deixando-os muitas vezes insatisfeitos com o trabalho que realizam e na maioria das vezes a insatisfação vem marcada por conflitos que em muitas oportunidades não são resolvidos pelas partes envolvidas.
Para o bem estar dos funcionários é necessário que a organização e a sociedade lhe ofereçam uma qualidade de vida adequada, onde ele possa alcançar tudo àquilo que ele busca como pessoa. Mas para se ter uma boa qualidade de vida no trabalho é preciso que haja interação entre os fatores sociais e organizacionais, (impulso, valores, etc.).
Os estudos sobre motivação tem tido grande contribuição, com propostas a compreensão do homem e dos grupos sociais a partir de diferentes mecanismos presentes na realidade do individuo. As organizações exercem influencia sobre os estados mentais (emocionais) dos indivíduos. As instituições às vezes atuam como ambiente integrador que enriquecem as pessoas que nela trabalham, mas também podem desagregar e manipular e tendem a absorver essas pessoas. Essas práticas ocasionam danos profundos nas personalidades desses indivíduos e podem ocasionar manifestações de comportamento inadequadas e inadaptáveis. A falta de compreensão no ambiente de trabalho gera um clima de insatisfação e desmotivação, assim com o retrabalho, refugos e absenteísmo.
A personalidade do administrador vai determinar seu modo de agir. O imaginário das pessoas sobre a visão do poder varia de acordo com os medos, fantasias de cada individuo. Ocorre também a postura do executivo de não arriscar diante de novas situações gerando retardamento nas tomadas de decisões, insatisfação da equipe e então impactos negativos na relação custo x beneficio.
A empresa deve se preocupar com a motivação dos seus colaboradores, já que se estes estiverem insatisfeitos, sua produtividade será baixa, causando conflitos negativos dentro da organização. É necessário que a empresa esteja atenta as diversas formas de motivação não apenas voltadas a incentivos financeiros, mas também um trabalho que desenvolva suas capacidades, e reconhecimento de suas ações.
O desenvolvimento organizacional é um processo sócio administrativo, em que a dinâmica e a funcionalidade dos cargos tem como características o clima e a cultura de cada organização, que apresenta diferentes perfis.Assim o endomarketing possibilita aumentar os meios de comunicação entre os setores, gerando um clima de compromisso e parceria.
Devemos entender que a existência da preocupação com o meio ambiente interno irá provocar um estágio de desenvolvimento da cultura da organização e essa irá atuar como um mecanismo regulador dos setores de trabalho. As ações da difusão da cultura interna, junto as perspectivas e oportunidades empresariais deverão incorporar-se às ações comandadas pelos gestores.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO HUMANÍSTICO PARA A CARREIRA DO ADMINISTRADOR
Atualmente a sociedade é o foco fundamental das Universidades em si tratando da formação do ensino superior de administradores.
O Humanismo traz para o administrador a visão particular e o bom senso para seu relacionamento interpessoal, em sua carreira, sendo de suma importância no seu desempenho.
Segundo, Buss e Rinert (2009) (apud Paviani e Dal Ri Jr, 2000), a Importância do conhecimento humanístico, ou seja, o homem como centro de todas as coisas, mostrando que o humanismo é fator crucial para sua carreira.
Contudo, há um desvio na característica da formação do administrador - o ideal seria formar pessoas capazes de lidar e interagir equilibrando o racional e o emocional para beneficiar a sociedade. A profissionalização dos administradores como técnicos obstinados em resultados e lucros para satisfazer as necessidades do mercado em constante demanda por profissionais com habilidades específicas para determinadas áreas, distancia esse profissional do Humanismo.
O Humanismo traz para o administrador o pensar, o observar, sendo esses atributos ferramentas que colaboram na compreensão dos seus colaboradores, apresentando uma visão critica mais justa para a resolução dos problemas existentes, ou mesmo, que possam surgir nas organizações, na sociedade e no mundo de forma geral.
Apesar do mercado ditar regras, solicitando profissionais cada vez mais especializados, o Humanismo mostra que o profissional com visão ampla, detém conhecimento sobre vários assuntos se faz necessário nas organizações, pois este profissional possui habilidades de melhor adaptação às mudanças superiores aos profissionais qualificados somente para um determinado segmento.
Verificamos que as exigências da economia que visa somente lucros, onde a especialização dos administradores é exigida, não pode deixar de lado as avaliações do Humanismo, que faz com que os administradores possuam sensibilidade para pemear os extremos dessa relação entre lucratividade e pessoas, sendo de suma importância para o desenvolvimento da sua carreira.
REFERÊNCIA
BUSS, Ricardo; REINERT, José. O Humanismo da formação do administrador. Avaliação, Campinas; Sorocaba, SP, v. 14, n. 1, p. 217-234, mar. 2009. Disponível em:
quinta-feira, 3 de junho de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
O INDIVÍDUO E A ORGANIZAÇÃO
No princípio essas duas entidades “percorriam” caminhos distintos, ou seja, as idéias organizacionais eram totalmente adversas ás idéias em relação ao indivíduo. Esses conflitos ideológicos são explicados principalmente por duas teorias: a clássica e a humanista.
Na teoria clássica existia uma maior preocupação com a produção e com os métodos de trabalho, tratava o individuo como uma máquina. A teoria Humanista procurava focar-se no indivíduo em meio a organização, nos seus aspectos sentimentais, grupais e social, de forma que as duas partes estivessem em “harmonia” para que pudesse obter melhores rendimentos dos funcionários e conseqüentemente maior produtividade. Então buscava entender qual seria a motivação para esses indivíduos.
A teoria behaviorista ou Comportamental nos traz uma nova visão dentro das organizações através de estímulos psicológicos adequados, é o complemento das demais teorias, porém com uma visão mais ampla e menos romântica pensando em um novo que realmente funcionasse na prática.
Para entender à teoria do comportamento usa-se como ponto de observação o comportamento individual das pessoas e para estudá-las procuramos entender as motivações humanas, é preciso que o administrador seja conhecedor das necessidades dos seus subordinados para utilizá-las com método infalível de melhorar a qualidade dentro da organização.
Sabe-se que a necessidade de auto-realização, com um trabalho criativo e desafiante; diversidade e autonomia; participação nas decisões; tanto quanto as necessidades de estimulo, responsabilidade sobre resultados geram orgulho e reconhecimento ou até mesmo promoções. Essas devem trazer um novo desafio para esse indivíduo. O enriquecimento das tarefas a substituição de tarefas mais simples por tarefas mais complicadas, desenvolve também seu crescimento intelectual. O ambiente de cordialidade e segurança, estabilidade profissional, também como a remuneração satisfatória contribuem de forma decisiva para uma relação de troca de benefício.
Na teoria clássica existia uma maior preocupação com a produção e com os métodos de trabalho, tratava o individuo como uma máquina. A teoria Humanista procurava focar-se no indivíduo em meio a organização, nos seus aspectos sentimentais, grupais e social, de forma que as duas partes estivessem em “harmonia” para que pudesse obter melhores rendimentos dos funcionários e conseqüentemente maior produtividade. Então buscava entender qual seria a motivação para esses indivíduos.
A teoria behaviorista ou Comportamental nos traz uma nova visão dentro das organizações através de estímulos psicológicos adequados, é o complemento das demais teorias, porém com uma visão mais ampla e menos romântica pensando em um novo que realmente funcionasse na prática.
Para entender à teoria do comportamento usa-se como ponto de observação o comportamento individual das pessoas e para estudá-las procuramos entender as motivações humanas, é preciso que o administrador seja conhecedor das necessidades dos seus subordinados para utilizá-las com método infalível de melhorar a qualidade dentro da organização.
Sabe-se que a necessidade de auto-realização, com um trabalho criativo e desafiante; diversidade e autonomia; participação nas decisões; tanto quanto as necessidades de estimulo, responsabilidade sobre resultados geram orgulho e reconhecimento ou até mesmo promoções. Essas devem trazer um novo desafio para esse indivíduo. O enriquecimento das tarefas a substituição de tarefas mais simples por tarefas mais complicadas, desenvolve também seu crescimento intelectual. O ambiente de cordialidade e segurança, estabilidade profissional, também como a remuneração satisfatória contribuem de forma decisiva para uma relação de troca de benefício.
Entende-se que as teorias clássicas, humanistas e behavioristas se completam e buscavam a melhor forma de equilíbrio entre os colaboradores e organizações, para que houvesse motivação para produzir e desenvolver essas empresas. E como conseqüência desenvolver a sociedade.
A partir das diversas formas de funcionamento da administração, vários métodos foram utilizados para o seu melhoramento. Sendo que cada um contribuiu de forma eficaz, surgindo de acordo com as suas respectivas necessidades.
O estruturalismo com suas visões e incentivos, tinha como principal fator constituinte dos fenômenos lingüísticos o método de analise ao sistema que apresentam como característica básica o fato de que o todo é maior do que a simples soma das partes.
Os neoclássicos com suas ênfases e princípios, por sua vez focava se nos objetivos e resultados sempre voltado à técnica e a produção.
Ambos os métodos utilizados nas organizações, tinham como principal alvo a eficiência e o controle aplicando a subdivisão estratégica no mesmo, sendo ela operacionada como um todo.
domingo, 25 de abril de 2010
FLEXIBILIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM "O FILME O TERMINAL"
Um dos fatores fundamentais para a vida do ser humano é a comunicação, que podem ser representadas por gestos, palavras escritas e faladas e sinais, permitindo assim a interação entre as pessoas.
O filme O Terminal relata uma situação verídica baseada em fatos ocorridos no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, onde um homem iraniano passa 15 anos morando no local.
Percebemos que a falta de conhecimento do código adequado pode gerar divergências de entendimento, constrangimento, confusões e mal entendidos entre emissor (Dixon) que tenta transmitir a mensagem ao receptor (Vicktor) que não compreende o fato de não poder voltar ao seu país (Krakozhia), e de não poder pisar em solo americano. Há a tentativa de uma comunicação gestual na qual ambos tentam fazer-se entender mas sem êxito.
O filme O Terminal relata uma situação verídica baseada em fatos ocorridos no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, onde um homem iraniano passa 15 anos morando no local.
Percebemos que a falta de conhecimento do código adequado pode gerar divergências de entendimento, constrangimento, confusões e mal entendidos entre emissor (Dixon) que tenta transmitir a mensagem ao receptor (Vicktor) que não compreende o fato de não poder voltar ao seu país (Krakozhia), e de não poder pisar em solo americano. Há a tentativa de uma comunicação gestual na qual ambos tentam fazer-se entender mas sem êxito.
O aeroporto é uma organização quase auto comunicável, pois apresenta várias sinalizações e informações através de placas, onde a linguagem não verbal pode ser identificada e entendida facilmente pelos que transitam no local e que a maioria das pessoas muitas vezes não percebe.
Fica evidente que o objetivo da comunicação é transmitir uma mensagem a todo instante para que possa ser estabelecido entendimento entre emissor e receptor.
Verificamos que a linguagem a ser utilizada nas relações humanas é fator decisivo para entender a mensagem e fazer-se entender, códigos distorcidos produzem informações e confirmações errôneas. Podemos exemplificar esse fato na parte do filme O Terminal quando um funcionário do aeroporto pede a Vicktor que procure outra funcionária do setor de requerimentos para intermediar uma aproximação amorosa, onde há várias situações engraçadas e constrangedoras.
Finalmente, percebemos que no filme O Terminal apesar das dificuldades do personagem principal em compreender a linguagem falada do local, havia outras maneiras de entender e de ser entendido pelas outras pessoas do aeroporto. Podemos tomar este exemplo para as nossas vidas, onde a comunicação nos tempos atuais é dinâmica com vários códigos para assim podermos interagir em diversos campos.
sábado, 24 de abril de 2010
Sustentabilidade em foco
Liderança sustentável é foco para administradores
2010 é o ano zero da economia sustentável. Um dos principais motivos para isso foi a realização, em dezembro de 2009, da conferência das nações unidas para mudanças climáticas em Copenhague. Apesar das decisões terem sido adiadas, serviu para lançar holofotes mundiais sobre a questão.
A sustentabilidade não é opcional, é essencial e urgente. Essa foi a idéia que o administrador Lívio Giosa discutiu com os administradores baianos que participaram da sua palestra no VI EPROCAD do CRA/BA em novembro. Para Giosa, o primeiro passo para a sustentabilidade consiste em cada individuo estar consciente sobre o poder que tem perante as suas escolhas cotidianas: como consome, como descarta, seus hábitos e modo de vida.
É questão de atitude, ver-se como parte do mundo e não como consumidor do mundo.
“A sustentabilidade exige uma transformação da sociedade e da economia- sai de cena o capitalismo como conhecemos e entra a economia verde”. Os administradores serão fundamentais no processo de possibilitar e gerir esta transformação. “Nós, administradores temos que estar prontos para esse contexto, que já é abraçado por grandes grupos empresariais do mundo”.
Empresas como a Natura, a Procter & Gamble, a inglesa Marks & Spencer, o grupo Pão de Açúcar e a Deloitte Consultorias são exemplos de organizações que colocaram sustentabilidade em primeiro lugar no seu plano estratégico.
Gerir negócios lucrativos com esse foco será o grande desafio dos administradores a partir de agora. ”E todos temos que começar essa liderança sustentável a partir de nossas próprias atitudes como clientes e consumidores também”, os resultados já estão chegando para as empresas que já seguem este caminho.
A sustentabilidade não é opcional, é essencial e urgente. Essa foi a idéia que o administrador Lívio Giosa discutiu com os administradores baianos que participaram da sua palestra no VI EPROCAD do CRA/BA em novembro. Para Giosa, o primeiro passo para a sustentabilidade consiste em cada individuo estar consciente sobre o poder que tem perante as suas escolhas cotidianas: como consome, como descarta, seus hábitos e modo de vida.
É questão de atitude, ver-se como parte do mundo e não como consumidor do mundo.
“A sustentabilidade exige uma transformação da sociedade e da economia- sai de cena o capitalismo como conhecemos e entra a economia verde”. Os administradores serão fundamentais no processo de possibilitar e gerir esta transformação. “Nós, administradores temos que estar prontos para esse contexto, que já é abraçado por grandes grupos empresariais do mundo”.
Empresas como a Natura, a Procter & Gamble, a inglesa Marks & Spencer, o grupo Pão de Açúcar e a Deloitte Consultorias são exemplos de organizações que colocaram sustentabilidade em primeiro lugar no seu plano estratégico.
Gerir negócios lucrativos com esse foco será o grande desafio dos administradores a partir de agora. ”E todos temos que começar essa liderança sustentável a partir de nossas próprias atitudes como clientes e consumidores também”, os resultados já estão chegando para as empresas que já seguem este caminho.
Referência: Revista do administrador- Ano V- Número5-2009.2
André Luis /ADMT2 Noturno
sábado, 20 de março de 2010
Oração do Administrador
"Senhor, diante das Organizações
Devo ter consciência de minhas responsabilidades como Administrador.
Reconheço minhas limitações, mas, humildemente,
Junto com meus companheiros de trabalho, busco o consenso para alcançar a solução e tornar o trabalho menos penoso e mais produtivo.
Senhor, despido do egoísmo, quero crescer, fazendo crescer, também, os que me cercam e que são a razão de minha escolha profissional.
Senhor, administre o meu coração para que ele
Siga o caminho do bem, pois a mim caberá realizar obras sadias para tornar as organizações cada vez melhores e mais humanas."
Adm. Rui Ribeiro de Araújo
CRA/DF 2.285Luana Cássia dos S. Cruz/Adm T2 Noturno
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